quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

SONHOS - 01-2001 - Nazareno Lima




S O N H O S  -  01/2001

              Nazareno Lima


Pôr minha pobre cabeça,
Passaram muitas ideias,       
Passaram muitos projetos...
Mas estes tristes aspectos,
Se fizeram cefaleias !

Pelos meus pobres juízos,
Passaram tantos estados...
Jamais foram registrados,
Se fizeram em prejuízos!

Pôr meus tristes sentimentos,
Já rolaram absurdos,
Que ficaram vãos e mudos,
Pairando no esquecimento!

Em tais imaginações...
Viajei pôr mil caminhos...
Tive sonhos tão mesquinhos
Que nem causou-me emoções!

Sonhei... Sonhei! Só mentiras.
Tantas que... Nem mesmo falo!
Pôr isto mesmo me calo,
Quando escrevo as minhas liras!

Já pensei em ter infarte ...
Até no Nobel, pensei,
Com a Ciência sonhei,
Desejando fazer arte!

Sonhei que era escritor ...
Pensei que era poeta ...
Já pensei em ser asceta,
Para a Deus fazer louvor!

Já pensei em ser mendigo,
Talvez é isto que eu seja!
Pensei viver numa igreja,
Para acabar meu castigo!

Pensei em morar sozinho,
Pra nem ouvir nem dizer,
Pensei em voltar a ser,
Um seringueiro mesquinho!

Mas, seringueiro inexiste,
Nesta  zona tropical.
Parar de receber mau,
É um sonho... Não existe!

Pensei fazer palhaçadas,
Pra divertir os tristonhos:
Dei graças a Deus ser sonhos,
Pra não fingir com piadas!

Pensei em amar alguém,
Casar e ser pai um dia;
Talvez me desse alegria,
Foi outro sonho também!

Pensei em viver folgado,
Quando a velhice chegasse!
Foi engano esse impasse,
Não tem folga o explorado!

Um filósofo, pensei ser,
Para saber a razão!
Pensei na religião,
Que faz deixar de sofrer!

Pensei em ser Comunista,
Pra combater a pobreza!
Pra ajudar a Natureza,
Quis ser ambientalista!

Pensei em ser professor,
Pra ensinar quem não sabia
Mas vi que a maioria
Prefere ser estupor!

Pensei em ser viajante,
Para não ter endereço,
Nem pagar o alto preço,
Pela vida de infante!

Pensei em ser pobretão,
Mas pobretão, eu já sou!
Sem saber para onde vou,
De onde vim penso então!

Assim eu vivo vivendo,
De mesquinhas ilusões ...
Sem delas ter atenções ...
A esperança vou perdendo!!!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

O MUNDO - 19-05-2000 - Nazareno Lima



  

   O MUNDO   -   19/05/2000

É triste demais este observatório,
Onde tem apenas um observador,
Donde eu piso, ao infinito criador:
Visualizo um grande purgatório!

Caço com a vista, um acessório
Que seja, neste espaço, construtor:
Minha mente com ar desesperador,
Ver apenas um conjunto moratório!

Habitando um espaço de miasmas,
Vejo a vagar um ror de fantasmas,
Esperando um futuro que é tão pouco...

Desesperado de achar o que almejo,
Nem posso mostrar aquilo que vejo,
Pois, todos acreditam que sou louco!
   ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

AFLIÇÃO -01-05-2000 - Nazareno Lima



    



         A F L I Ç Ã O   -   01/05/2000


É muito triste caminhar sozinho,
Neste caminho da dificuldade.
A sociedade do saber mesquinho ...
Causa definho e intransmissibilidade!

É muito triste caminhar sozinho,
Se até o vizinho prega a improbidade
E a cara-metade se é de ser alinho,
Torna-se espinho pôr tenacidade!

Esta estrutura da sociedade ...
E do ensino a inviabilidade ...
Fizeram de mim um triste refém ...

Rogo que a santa Globalização,
Que é o fiscal do saber malsão,
Logo me ajude a ensinar alguém!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

UM ESTOICISTA - 08-12-2000 - Nazareno Lima




⦁    III –

Há muitos que amam ...
Outros são amados!
Há muitos que tramam...
Outros são tramados!

Há gentes que trai ...
Há gentes que é traída!
Há gentes que sai...
Há gentes que é a saída!

Há muitos que roubam...
Outros são roubados!
Há uns que esnobam...
Há outros esnobados!

Há uns que pensam...
Outros são pensados!
Há uns que avançam,
Outros avançados!

Há gente sofredora...
Outras são sofridas!
Há gente exploradora...
Outras oprimidas!

Há muitos que passam...
Outros são passados!
Há muitos que amam
E nunca foram amados!!!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

TUDO DE MIM - 2000 - Nazareno Lima











        O  CHORO   -   05/12/2000

                    Para Jane Rafaella Pinto

Como é difícil ver alguém chorando,
Se lastimando de tantos fracassos,
Não aceitando seus poucos espaços
E o que eu faço é ficar olhando ...

Quem estará pois, lhe encurralando
Neste comando de ocultos passos?
Fico pensando nos seus pobres braços
Que só abraça quem vai lhe explorando!

Mulher! Porquê será que te perseguem tanto?
E tua defesa é este forte pranto,
Que me comove sem que eu possa agir ...

Mas, o meu consolo é que futuramente,
Tu hás de vencer toda esta gente,
Pela humildade que herdaste aqui !
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

MAUS LAMENTOS DE 91 - 1991 - Nazareno Lima


              -XLIV -

Mãe, minha vida hoje é uma insônia,
Ante as injustiças e violências!
De tanto implorar por meras clemências
Vivo padecendo de grande afonia!
Talvez quem sabe, Por eu ser do Acre...
Depois destes 20 anos de massacre,
Minha vida é uma vil acrimônia:
O meu viver já é tão obsceno
Que nem sei porque me chamam Nazareno
E nem porque te chamam de Amazônia!
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    - LVI -
Deste meu triste eco, o impulso,
Vem do desespero das Classes Dominadas;
Pelo insano Capital, violentadas
E trazem consigo o ideal convulso!
Esse infeliz grito atabalhoado
É a vil saída do homem explorado
E que traz na alma o pensamento avulso:
E é esse maldito eco desordenado...
A herança da exploração do passado...
O lamento do seringueiro expulso!
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CONCEITUAÇÕES ESPACIAIS - 2005 - Nazareno Lima






           05 DE SETEMBRO DE 2005


Sinto tristezas... Sinto ódio... E amar
É algo bom que já não sinto aqui
Pois, na Amazônia e neste Aquiry
A humanidade resolveu queimar!

E a Natureza sem atrapalhar,
Mandou uma seca tal no Cariri:
Morreram árvores por demais, eu vi
E até mesmo o rio resolveu secar ...

Por que será que os homens reprimidos,
Não possuem tatos, olhos e e sentidos,
Para sentirem estas calamidades?

Eu só lamento perante a Ciência:
Quando estes seres criarem consciência,
A Amazônia já será saudades!

IV VISÃO - 2003 - Nazareno Lima




SAUDAÇÃO A 2004 - 29/01/2004





2004, fizeste bem em vir ...
Que sejas justo, produtivo e santo !
Que me permitas todo este encanto
Que é a minha mente poder produzir !

Até agora, tal quanto um faquir,
Vivi à experimentar, portanto
A triste vida dos que sofrem tanto
Transformando-a nesta arte aqui !

Mas, a tristeza me atacou de novo
Pois, se não fosse este triste povo ...
Talvez quem sabe? Eu fizesse nada !...

Será possível que um pensador,
Tem que viver à perseguir a dor
Para viver da profissão alada ?
..................................................

IV VISÃO - 2003 - Nazareno Lima












    05 de Setembro de 2003
    ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Grande tristeza me chegou agora
Pois, a melhora foi pura ilusão ...
A euforia do meu coração,
Foi utopia e já não mais vigora !

Tanta fumaça da floresta à fora ...
Fosse mentira pois, será traição ?
Ou talvez, quem sabe? Foi desatenção
Dos companheiros por multi-labora !

Tal a paisagem dos anos 80,
A minha classe deve estar atenta:
Eu só espero que ela então não finjas ...

Devo voltar aos meus antigos brados:
O genocídio dos anos passados
Ressuscitou de suas próprias cinzas !!!
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TUDO DE MIM - 2000 - Nazareno Lima

    



  TEMPOS  MAUS    -    10/10/2000

Depois de tempos desesperadores
Que ao ser humano tanto impressiona,
A minha mente quase desmorona,
Com a opressão de poderosas dores!

No meu espaço não existem flores:
A deslealdade é que funciona.
A desconfiança já botou à tona,
Meus pequeninos e pobres amores!

Diante disso, atordoado, creio
Que estou vivendo em um mundo alheio
Onde é difícil se sentir feliz ...

Mas, não havendo aqui outra saída:
Resta-me então aceitar esta vida,
Talvez pra pagar algo mau que fiz!!!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

FATALIDADES - 2009 - Nazareno Lima





 A DONA DA RUA - 04-2009

     Parte - III

O teu sumiço até me impressiona...
O teu silêncio à todos atormenta ...
Teu ciúme é algo que à todos atenta
E aos mais estudiosos questiona!

Vejo teu vulto antes de deitar-me,
Revendo a imagem do teu corpo triste...
A minha mente em lembrar-te, insiste...
Como um fantasma a acompanhar-me!

Faço ao deitar-me, minha longa prece...
Para livrar-me deste vil castigo
Mas, somente o sono é meu grande amigo,
Já que em sonhos tu não me aparece!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

TUDO DE MIM - 2000 - Nazareno Lima


   MINHA  ENERGIA  -  11/99

A energia que me dá firmeza
A cada dia em que sobrevivo,
É a paixão pela Natureza,
Que é a beleza em que me emotivo!

Talvez pôr isso que a incerteza
De amar alguém é meu mau motivo,
Troquei o amor pelo olhar ativo
Destas paisagens que não dão tristeza!

Admirando Natureza e flores ...
Esqueci tempos desesperadores,
Que o sentimento me deixou gravado ...

Hoje casado com a Natureza,
Sinto na alma a maior certeza
Da redução deste meu pecado!
................................................

TUDO DE MIM - 2000 - Nazareno Lima



     REALIDADES   -    01/10/99


Talvez, quem sabe? A felicidade,
Que eu admito nunca ter sentido:
O que acontece, na realidade,
É que estou passando pôr despercebido!

Hoje a saúde e a faculdade
Do Conhecimento que tem me assistido...
Fez a tristeza me deixar saudade
E a exploração ser algo perdido!

Talvez não tenha dentre a humanidade,
Um momento de mais felicidade
E um prazer pôr demais profundo:

Ter resistência de poder andar
E consciência para analisar
A Natureza que criou o mundo!!!

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

TUDO DE MIM - 2000 - Nazareno Lima


      V A Z I O S  -  23/04/2000

Estes vazios que me desconcertam,
Neste ambiente de desigualdades,
São tais pobrezas e incapacidades,
Que dia-a-dia mais e mais se acertam!

Estes vazios que tanto me apertam,
E me privaram das felicidades,
São tais as fomes nas grandes cidades,
Que diminuem, mas não se consertam!

Estes vazios que me esvaziaram,
Lutaram muito porém, não secaram
A minha fonte de sabedoria...

Igual Van Gogh pintou pra o futuro:
Escrevo hoje este verso obscuro,
Para estes vagos se encherem um dia!
 ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨       

ECOS AMAZÕNICOS - 1992 - Nazareno Lima


    05 DE SETEMBRO DE 91

Mãe! Ó Mãe minha! Não morras Agora:
Faça forças para continuar a viver!
Tu não sentirás o  quanto vou sofrer,
Se eu souber que te chegou a hora!!!

Mãe, após o esforço virá a melhora
E dessa forma então, tu poderás vencer:
Tu sabes que um dia também vai morrer,
O maldito homem que hoje te explora!


Tu ainda podes livrar-se desta virose:
Quem matou mais que a tuberculose
E hoje sua grande força inexiste!

Eu não quero é que tu se deixes matar:
Até a última hora terás que lutar
E a luta no tempo ganha quem resiste!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

¨NOVO TEMPO - 2013 - Nazareno Lima


A VIDA - 25-12-2013
          Nazareno Lima

Por entre flores e dificuldades
Caminho, na busca de um futuro,
O pior de tudo aquilo que aturo
São as primícias das mediocridades!

Seja no campo, seja nas cidades,
Em momentos de paz ou de apuro,
O meu maior desespero, juro:
É a indiferença das felicidades!

E na vida um sobe, outros descem,
Um ri e muitos padecem...
E.. O Bonde do Mundo vai passando:

Vários que vão, nem sabem para onde
E aqueles que sabem, perderam o Bonde
E pela não oportunidade vão ficando!
  ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

MAUS LAMENTOS DE 91 - 1991 - Nazareno Lima



            - XI -
Eu não perdi a fé de vencer
E até hoje eu penso que nada perdi.
Quando me perguntam, digo que venci
E o Conhecimento me ajuda a crer!
Abrirei hoje outra alternativa
Para dar trabalho a mente repressiva
Do vil homem pobre que quer ter poder.
Homem particular de filosofia vã,
Perderá para o universal de amanhã
para que a evolução torne a crescer!

            - XII -
A minha vida sempre valeu nada
E para o mundo nada significo:
O pobre alienado é igual ao rico 
E ambos seguem pela mesma estrada!
Sei que é funesta essa minha arte
Porém, estou fazendo a minha parte,
Para recompensar minha caminhada.
Se acaso eu vencer após ter morrido:
Fica a lembrança do dever cumprido
E o choro da energia desprezada!

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

SOLILÓQUIO À MINHA MÃE - 1982 - Nazareno Lima e Chico Mendes





Estes ecológicos crimes loucos,
Que fazem crer ao maior ateu:
As héveas, inimigas do fogo tal eu
Vão realmente sucumbindo aos poucos!

Onde está o respeito às nascentes
E a Lei que limita a devastação?
Pode-se devastar qualquer região?
Todos se fazem de inocentes!

A destruição do equilíbrio ecológico
De uma região que cria a vida humana,
Destrói-se porém, não engana
Esse momento de pobre poder psicológico!

Desacredito eu que tal Wilson ou Jesus,
Tenha a Justiça morrido à bala.
Parece estar morta – A Justiça não fala
E a violência hoje nos conduz.

Tal qual um corpo retalhado;
Cada um querendo seu pedaço ...
Assim é minha terra hoje, neste espaço
De injustiças, mortes e mercado.

As quatro letras que a nós defende;
Há muito tempo contra nós estão.
A Lei que nos chega é a do facão
E a do fogo, que alguém acende!










Análise de Interpretação Sociocultural de Alguns Povos do Mundo - Nazareno Lima

Análise de Interpretação Sociocultural

 de Alguns Povos do Mundo.

                                                Nazareno Lima.

 Surpreendeu-me por demais o acesso a leitura
dos meus textos por alguns povos do mundo.
Não me surpreendeu os povos dos Estados Unidos
incluindo seus imigrantes inclusive os brasileiros.
Não me surpreendeu os povos da Alemanha e seus
imigrantes uma vez que esses povos tem grande
participação na construção cultural do mundo nos
últimos 3 séculos.
Ucrânia e Federação Russa também não me surpreende,
uma vez que reúne ainda vários povos e muitos deles
de elevado conceito cultural.
Surpreendeu-me por demais a França, Itália e
Inglaterra, sendo estes povos, os maiores
construtores culturais do mundo desde os tempos do
iluminismo e não me aparecem com um leitor se quer.
Surpreendeu-me o Brasil que dos 20% que me leem 90%
destes estão em S. Paulo, na Amazônia (onde estou)
e no Centro-Oeste(inclusive Brasília) eu não
tenho um leitor se quer.
Mas... surpresa me fez a Malásia: 70% dos meus
leitores estão nos E U A e MALÁSIA. Mas... o que tem
em comum esses povos? A ilha malaia não é mais
aquela colônia inglesa... O povo malaio evoluiu.
É bom lembrar que esse meu análise não é tentando
conquistar leitores é tentando esclarecer aonde está a
cultura do Mundo uma vez que o meu Blogger somente ler
quem pensa e quem pensa muito.
Eu quero aproveitar a oportunidade para agradecer aos
povos que tem a coragem de me ler: EUA, MALÁSIA, BRASIL,
ALEMANHA, SÉRVIA, CHINA, RÚSSIA, HOLANDA E ARGÉLIA.
Quero também agradar aqueles que ainda não me leram,
quem sabe se eles não tiveram realmente acesso?
Muito Obrigado a todos.
                              

NOVO TEMPO - 2013 - Nazareno Lima

A Voz do povo é a voz de Deus
                       Waldick Soriano


Deixei minha cidade
tão humilde e pequenina
Pra buscar felicidade
e cumprir a minha sina
Eu sonhava ser cantor
e ninguém acreditava em mim
Mas eu tinha o meu valor
Lutei muito mas venci
E agradecido eu canto assim:

A voz do povo é a voz de Deus
Chegou a hora da verdade:
Muito obrigado amigos meus
Tudo de bom, felicidades!

Eu devo a tanta gente
a razão do meu progresso,
Hoje estou constantemente
nas paradas de sucesso
e ao cantar essa canção,
tão sincera que nasceu em mim;
É feliz meu coração,
Sofri muito mas venci
e agradecido eu canto assim:

A voz do povo é a voz de Deus
Chegou a hora da verdade:
Muito obrigado amigos meus
Tudo de bom e felicidades!


                               

NOVO TEMPO - 2013 - Nazareno Lima

IMORTALIDADE - 25-12-2013            

                           Nazareno Lima


Lute!
Lute constantemente pela vida:
Seja na elite... ou na escória!
Entre para a Classe da Memória
E aproveite a oportunidade oferecida!

Fuja!
Fuja dessa Classe Ilusória:
Milite numa Classe esclarecida!
Não há vida aqui, estabelecida
E o mundo mais real é o da História!

Não importa o poder dos sofrimentos:
Adote os bons ensinamentos
E entregue-se intimamente aos estudos...

Um dia, sejais fraco ou sejais forte:
Serás arrebatado pela morte
E sem a História, enfim se acaba tudo!
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DESENCONTROS - 13-11-2000 - Nazareno Lima


- III –

Tenho certeza do que vou falar
E é real o que vou dizer:
Se não fosse esse meu sofrer,
Eu não teria como poetizar!

A razão real do meu conhecer
E a força estridente do meu gritar,
É a reação a quem quer me explorar,
Quando faço a vingança ao escrever!

Fazendo assim um introspectamento,
Eu sobrevivo deste sofrimento.
Que é um parasita que me alimenta...

Tal como Hitler viveu da impotência
E John Locke, da experiência,
Eu uso isso tudo como ferramenta!!!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

DESENCONTROS - 13-11-2000 - Nazareno Lima

⦁    II –


O meu exemplo que seja seguido,
Pôr quem tem lido minhas elegias:
Tanta energia e ideias frias,
É a supremacia de um perseguido!

Estes meus dias que sejam vividos,
Pelo atrevido que nas minhas vias,
Despercebido, trilhar sem manias
E de alegrias faz o mal servido !

Estes poemas de 2000 lamentos,
Faz eu amar os meus sofrimentos,
Na mais narciza das ansiedades ...

E o legado que então me ler,
Tome a minha cruz, depois que eu morrer
Para que eu mesmo não vire saudades !!!

DESENCONTROS - 13-11-2000 - Nazareno Lima




    DESENCONTROS   -   13/11/2000

                                    Nazareno Lima


Desencontrado pelos desencontros,
Cujos afrontos, me subjugaram,
Tantas manias me manipularam
E desapontaram todos meus aprontos!

Tantos enganos me desenganaram
E me derrotaram em todos confrontos,
As utopias são meus grandes pontos
Destes meus contos que eles não contaram!

O desespero me desesperou.
O preconceito me preconizou.
Nesta passagem de passos perdidos ...

Mas a vitória nestes sofrimentos,
Há de chegar-me em breves momentos,
Para que eu fuja do rol dos vencidos!

domingo, 5 de janeiro de 2014

MAUS LAMENTOS DE 91 - 1991 - Nazareno Lima



        - XX -
Sou um doutor que está na lama...
Vivendo bem longe de ser perdulário;
Sobrevivendo com o baixo salário...
Sem crenças, fé, poderes e fama!
Sem ter caminhos, ando todo o dia...
Á noite, pensando na tua razia,
Eu perco o sono e a rolar na cama...
Atordoado, saio no dia seguinte
Pensando nessa tal situação acinte,
Raciocino pois uma nova gama!

       - XXI -
Mãe, depois dessa caminhada perdida,
Convivo com esperanças desvairadas;
Depois dessas tentativas fracassadas,
Reúno as forças para nova partida!
Estamos juntos pois nesse recuo;
Eu sou considerado improficuo
E tu completamente destruída!
Somos tal Lamarca no sertão da Bahia:
Com um binóculo, sobre um morro, via
A vil multidão vindo tirar-lhe a vida!

MAUS LAMENTOS DE 91 - 1991 - Nazareno Lima


         - XVII -
Talvez as minhas ideias socialistas
Me levaram a tal confinação social.
Sou, por não ser amigo do capital,
Marginalizado pelos capitalistas!
Porém, se eu fosse amigo do capital,
Seria um particular pensador do mal
Como são os meus amigos sofistas.
Não tinha tempos para a Filosofia;
Pensaria somente na mais-valia
E denunciava os Ambientalistas!

        - XVIII -
Eu não posso mudar essa minha mente
E irei assim pelos anos adiante;
Levando a minha pobre luta avante,
Enquanto não vier alguém que me atente!
Tal qual foi Tomás Antônio Gonzaga:
Se vier a cair-me uma igual praga
Ainda lutarei contra essa gente!
Enquanto a vida me der resistência
E a morte não levar minha vivência
Eu lutarei pelo Meio Ambiente!

SOLILÓQUIO À MINHA MÃE - 1982 - Nazareno Lima e Chico Mendes


  Parte -  VI

Ao ver suas partes devastadas,
O terror sobre mim, se expande;
Pior que Godse quando assassinou Gandhi
E o Rio na noite das garrafadas!

A violência desse povo insano,
É triste ó Mãe, junto a tua sina;
Tal “As veias abertas da América Latina”
Do grande escritor Eduardo Galeano!

A tua sorte ó Mãe, só Deus atalha
E sinto na minha alma esse ataque!
Quando ouço dessa gente, o sotaque,
Lembra-me o canto da “rasga-mortalha”.

Esta revolta da minha mente não sai
E após minha morte ficará no Acre!
Isto aqui é pior que o massacre
Da Tríplice Aliança sobre o Paraguai.

SOLILÓQUIO À MINHA MÃE - 1982 - Nazareno Lima e Chico Mendes


⦁    II –

Teus pacóvios filhos, pela incúria
Atraem vossos adversários como a caça
Seduz ao caçador: E estes tal a traça,
Jamais pagarão pôr tal injúria!

Minha libertação é livrar-lhe desta peste
Que crucifica a sociedade arborícola...
Fingindo aumentar a produção agrícola,
Redobram o capital que aqui investe!

Continuando assim, ó homem estulto,
Que devastarás o teu último filho ?
O meu filho seguirá o meu trilho:
Substituindo o meu afligido vulto!

Homem, tu não avalia o que acabas
E a nossa penosa destruição, não notas!
Odeio teu canivete... tuas botas
E também o teu chapéu de largas abas!

SURPRESA - 12-06-2009 - Nazareno Lima

         SURPRESA
               12 de Junho de 2009  

Surpreendido, pela madrugada...
Ruas desertas... Caindo neblina...
À passos lentos ... Como quem ensina...
Eu caminhava num sonho de fada!

O vento frio, à cada lufada ...
Desaquecia-me em vez repentina:
Me acompanhava uma pobre menina,
Me disfarçando da vida passada !

Entre conversas... a menina Gil,
Lembrava-me os 10 bilhões do Brasil,
Enquanto esquecia-me de lhe amar...

Tal qual o sonho de uma criança...
Guardo essa cena na minha lembrança
Que se passou em Senador Guiomard!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

SOLILÓQUIO À MINHA MÃE - 1982 - Nazareno Lima e Chico Mendes

Todos temem esta razia ...
Rios, pássaros, árvores e serpentes;
Vítimas dos destruidores das sementes
Que ante a devastação não se cria!

Já cansei de ouvir as vozes do ludibrio,
Desvalorizando nossa existência ...
Ignorando o valor de nossa essência
E ordenando destruir ao equilíbrio!

Ouço ao invés do rosnado, o trotar...
Vejo gramíneas no lugar de trepadeiras,
Imensas cercas que cruzam ribanceiras
E o mugido substituindo o silvar!

Caprinos nos galhos que os símios andavam
E nas várzeas hoje, vejo os açudes:
O tempo que traz estas causas rudes,
Há de trazer o consolo dos que aqui moravam!

sábado, 4 de janeiro de 2014

AQUI - 1993 - Nazareno Lima

                 - II -
Herdei-te pois, esta triste cinda:
Meu fraco corpo sob ti, habita
Mas, minha alma tristemente aflita
S'tá na floresta habitando ainda !

Este teu castigo, enquanto não abranda
E nem o meu nome a tua boca chama:
Meu magro corpo por justiças clama
E minh'alma triste entre vales anda!

Enquanto errada, contra mim se vingas:
Meu corpo frágil por tuas praças vaga
E minh'alma alva enquanto não se apaga
Vive nas matas à cortar seringas !

Enquanto trair-me-á por anos vindouros,
Meu corpo trilha por teus sujos becos
E minh'alma odiando estes matos secos,
Anda tristonha pelos varadouros !

Enquanto me exploras à cada vez mais,
Com tamanha mágoa, a qual me consome:
Meu pobre corpo vive à passar fome
E minh'alma vaga pelos tabocais !

Enquanto negares os direitos meus
Com estas tuas leis ultra-corrompidas:
Meu corpo anda à mendigar comidas
E minh'alma vive à se lembrar de Deus !

ECOS AMAZÕNICOS - 1992 - Nazareno Lima


                    VISÃO  -  II

Trocando olhares com a Natureza
E, vendo a beleza que ao homem fez:
Eu percebia a minha mesquinhez,
Diante daquela divinal grandeza!

Eu perguntei com grande estranheza,
A todas as energias que Deus perfez:
Pôr que o homem com sua hediondez,
Ataca aquela que lhe deu firmeza?

Eu vi, exatamente nesta ocasião,
A humanidade indo para a extinção
E dizendo-se a espécie que não erra...

E foi nesta infeliz introspecção
Que descobri a precoce finalização,
Da Espécie Humana pela própria Terra!
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ECOS AMAZÔNICOS - 1992 - Nazareno Lima


        REI DO DESCONFORTO      

Há  algo no mundo que não acredito:
É na grande miséria que estou passando!            
Pôr isso mesmo eu vivo estudando,
Este mau tempo, pôr demais desdito!

Enquanto eu vivo, pôr demais aflito
E os homens me vão multidescriminando,
A Natureza vai fenomenalizando,
A minha alma para ser um mito!

E nesta luta de injustiça e guerra,
Sou desvalido nesta tosca terra
E o que ainda peço é que ela me perdoe...

Mas... Ainda serei Rei neste desconforto,
Mesmo que seja depois de morto,
Tal Inês de Castro depois de morta, foi!
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sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

IV VISÃO - 2003 - Nazareno Lima








        -  IX -
Para vencer a Pobreza
Reformas não adiantam ...
Este papel não combate
Esta causa centenária !

Para vencer este mal,
Que é um círculo vicioso,
Carece de um projeto
Muito mais que social ...

Precisamos de mudar
Nosso rumo cultural ...
Para agir-mos por amor
E não pelo Capital !

Temos que ver a Cultura,
Como parte da vivência ...
Temos que amar a Ciência,
Sem pensar no numerário !

Antes do nosso salário ...
Pensemos na produção:
Eis a Globalização,
Aqui a nos ensinar !

O Brasil tem que apressar
O fim do burocratismo ...
Ele é o Ás do poder
Desta improdutividade !

O Governo improdutista,
Sempre foi e há de ser ...
Como pode ele mudar,
Se o povo é sempre o mesmo ?

Mudemos nossos costumes ...
Nosso modo de pensar ...
Não é só acreditar ...
Temos que agir de verdade !

Sejamos mais responsáveis ...
Hajamos com gratidão ...
Façamos da compreensão,
Sociedades estáveis !

IV VISÃO - 2003 - Nazareno Lima






         - VIII -
A pobreza é uma proeza
Que até Marx enganou ..
- " É o Capital que a gerou " !
Ele afirmou certa vez!

Marx pensava e dizia
Com segurança e firmeza:
- "Quem produz esta pobreza
É o poder da Burguesia !"

É falsidade ... É engano !
Tudo isto é um  paradigma:
É a desordem da pobreza
Quem produz a burguesia !

O poder dos proletários
Que Marx defendeu tanto
Foi uma pura utopia
Pois lhes faltaram ciência !

A pobreza é um fenômeno
Que por si se desenvolve ...
Quanto mais ela aumenta
Mais ela tende a aumentar !

Em sua vasta vivência
A pobreza enganou muitos,
Já outros com mais afinco
Lhes tirou a paciência !

A miséria enganou Kant,
Comte, Hobbes e Shakespeare.
Enganou até Proudhon
Com sua "Philosophie de la Misère"!

Hegel, Engels e Francis Bacon,
Kropotkin  e  Bakunin,
Mao, Fidel, Stalin  e  Lênin
E até Saint-Simon!

Quem da pobreza falou
Foram todos enganados,
Só os Índios escaparam
Pois, não lhe deram valor!

Certa vez Proudhon falou :
- "Toda riqueza é um roubo !"
Talvez não seja bem isto:
- É algo que foi perdido !

Quem alimenta a riqueza
São os pobres descuidados,
Em geral pouco estudados,
Ricos de pouca destreza !

A riqueza não é roubo,
Nem tampouco exploração:
Ela é uma pura energia
Que muitos desperdiçaram !!!
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IV VISÃO - 2003 - Nazareno Lima





-V -
Como pode um cidadão,
Nesse mundo catastrófico,
Do empírico ao filosófico,
Da Igreja à heresia ...
Da miséria à burguesia,
Da derrocada à vitória,
Da mudêz à oratória,
Da sanidade à loucura ...
Da franquia à ditadura,
Do antiquado ao moderno,
Do paraíso ao inferno,
Do absurdo à beleza,
Do humano à Natureza,
Do luxuoso ao vulgar ...
Do veloz ao devagar,
Da grande selva à cidade,
Trilhar com capacidade
E ver com muita atenção
Que sem fiscalização
O País não funciona ?

       *******
Como pode um cidadão,
Cientista e pensador,
Que se diz pesquisador,
Defensor do Marxismo...
Leal ao Nacionalismo,
Adepto da Competência,
Seguidor da Eloquência,
Crítico da realidade,
Perseguidor da verdade,
Fã da Globalização ...
Crente que sem produção,
Nada pois, se desenvolve ...
Sabendo que não resolve,
Nem adianta ajudar
Pois, já cansou de lutar
Para mudar o Estado ...
Sente-se hoje obrigado,
Depois de tanta histeria,
Em plena Democracia,
Desejar a Ditadura ?
      ********

MAIOS - 20-05-2002 - Nazareno Lima

       

          - VIII -
A riqueza que é da pobreza, o inverso
E traz impresso na alma, o homem rico:
Esse fuxico é o racional reverso
Que no progresso, o homem paga mico!

Nesse vil tico, para não ficar, peço:
É o excesso do viver empírico:
Tento e explico mas o logos expresso
É adverso e na pobreza eu fico!

O pobre que foi rico é frustrado...
O rico que foi pobre é organizado:
É impossível existir o misto...

Diante das transgressões mundanas,
Não vejo estas contrações humanas:
São estes Maios que me dizem isto!
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TUDO DE MIM - 2000 - Nazareno Lima





     AMBIENTE HOSTIL  -  31/12/2001

                                        Nazareno Lima              


                       - I -
Neste ambiente de verdes paisagens,
Onde as vantagens nos desprezam tanto...
O nosso santo só produz miragens
E nas socio-margens estamos num canto!

O acalanto, nestas estalagens,
São de passagens... Não produz encanto
E o grande espanto dessas malandragens
Não dá  coragem: multiplica o pranto!

Até parece filme de arquivo,
Nosso viver neste espaço vivo...
Traz a revolta dos predestinados...

E para findar esse duro enduro:
É estudo e fé, para que no futuro,
Haja mais respeito a nós, explorados!

BIOFILIA - 30-03-2002 - Nazareno Lima



    - II –
Pôr que será que eu amo tanto a vida?
Em contrapartida esconjuro a morte:
Seja pôr sorte ou pôr investida,
Esta partida é o revés da sorte!

Que seja forte, quem fez exprimida
A luta tida contra tal esporte:
Foi este corte que fez estendida
A minha vida para este porte!

O homem vive à implorar clemência,
Continuando na desobediência
Que o arrasta para a teimosia ...

Porém, se obedecesse mais e até
Se tivesse um pouco mais de fé,
O ser humano nunca morreria!
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A NOITE - 31-05-2000 - Nazareno Lima

⦁    III –

Nesta escuridão noturna, sem luz ...
O cantar de noturnos animais ...
Eu chamo, o que ninguém chama de paz
E amo o que a sociedade chama de cruz!

O luar, ao meu raciocínio induz
Ao resgate do sofrer dos ancestrais ...
Na companhia que o silêncio me faz,
Capto a energia que a noite produz!

Enquanto muitos dançam... bebem... amam:
Os meus neurônios cerebrais reclamam,
A injustiça... A miséria... O abandono...

Pelas cavernas da irregularidade
Viajo, do infortúnio a felicidade,
Talvez pôr isso que eu perco o sono!
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FATALIADADES - 2009 - Nazareno Lima



 

 

 

 

EXPRESSÕES - 08/11/2009

            Nazareno Lima


Desiludido por baldados temas,
Entre poemas, tento me expressar...
Mas essas dores a me atormentar
Não se explicam em cem mil fonemas!

Sobrevivendo sob duras penas...
Estes meus lemas faz desagradar
Algum humilde que venha estudar
A estratégia destes meus esquemas!

Preconizado por mil sentimentos...
Eternizaram-se estes sofrimentos...
Sob a razão da predestinação...

E foi assim com tantos treinamentos
Que aprendi tolerar sofrimentos,
Fazendo deles uma diversão!
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