segunda-feira, 5 de dezembro de 2016

DENTRO DA NOITE VELOZ - Ferreira Gullar

I
Na quebrada do Yuro eram 13,30 horas
(em São Paulo
era mais tarde; em Paris anoitecera;
na Ásia o sono era seda)
Na quebrada do rio Yuro
a claridade da hora
mostrava seu fundo escuro:
as águas limpas batiam
sem passado e sem futuro.
Estalo de mato, pio de ave, brisa nas folhas
era silêncio o barulho
a paisagem (que se move)
está imóvel, se move
dentro de si
(igual que uma máquina de lavar
lavando sob o céu boliviano, a paisagem
com suas polias e correntes de ar)
Na quebrada do Yuro não era hora nenhuma
só pedras e águas...
*************  
Foi-se ontem a maior envergadura 
da crítica literária brasileira, 
aquele que, de tão crítico recusara a 
uma cadeira da Academia Brasileira de Letras, 
dizendo não se dar bem com a burocracia 
e luxo daquela instituição. 
Foi-se Ferreira Gullar... 
somente resta aos críticos que ficaram, 
uma simples pergunta: 
Quando aparecerá outro? 
Será que será necessário uma outra Ditadura Militar?
A Alegria que nos dar em falar de pessoas como 
Ferreira Gullar é que sempre existiram grandes 
homens no Brasil, o que faltou foi divulgar seus valores. 
Boa Tarde!

quinta-feira, 1 de dezembro de 2016

A Morte de Fidel Castro e a Consciência do Mundo.



A morte do líder cubano Fidel Castro, ocorrido em
Havana no dia 25 de novembro último, tem causado
muitas contradições na comunidade internacional.

Já se esperava algumas críticas da grande imprensa
internacional, principalmente daquelas ligadas aos
Direitos Humanos, as Democracias e aquelas aliadas
dos Estados Unidos da América.

Mas, acontece que a morte do grande líder cubano,
provocou uma onda de críticas além do esperado,
chegando a quererem os críticos até julgar as ações
passadas do falecido.

A Grande Imprensa Internacional pecou feio
filosoficamente não conceituando eticamente o líder
cubano e querendo julga-lo por seus atos. Alguns
repórteres o conceituaram como um Ditador, outros
como um guerrilheiro, outros como um tirano e teve
até quem o comparasse pior que Saddam Hussein.

Diante disso, quem menos falou de Fidel foi o povo
da Cuba e aquelas pessoas seriam os principais
atores para conceituá-lo e julgá-lo. Interessante
que teve até brasileiros julgando Fidel Castro,
depois de morto... Imaginem!

Segundo Barac Obama, "A história julgará Fidel". Mas,
Fidel Castro quando vivo já teria dito essa afirmativa:
"A História me absolverá". Bom! Quem está no mundo da
História, a História o julgará e por isso é que eu
critico aqueles que não fazem parte do mundo da História
e falam dos que estão contidos nele, o que não é o caso
de Obama.

O jornalista Heraldo Pereira da Rede Globo, disse que
Fidel era um "Exportador de Revoluções". Talvez Heraldo
e Obama foram os mais altos conhecedores da Razão sobre
Fidel Castro... Mas, o que impressionou a comunidade
científica e intelectual da Amazônia e do Acre, como
eu foi a fraqueza cultural do mundo desenvolvido,
para conceituar ou classificar alguém. Isso significa
que o mundo passa por uma crise ideológica ou um
paradigma ... o homem não acompanhou o
desenvolvimento tecnológico...
A Crise Brasileira, A saída da Inglaterra do MCE,
A Eleição de Donald Trump nos EUA... Eu cismo que
esses fenômenos estão ligados a Crise Ideológica do
Conhecimento Humano.

Talvez, quem sabe... A queda do Avião boliviano com o
time de Chapecó em Medellín, não tenha sido um
"cala-boca" a essas más línguas adversárias dos funerais
de Fidel castro?

A natureza tem dessas coisas...

                                                  Nazareno Lima.

quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Casa de Seringueiro - Parque Chico Mendes - Rio Branco - Acre

As casas dos seringueiros acreanos do primeiro Ciclo da borracha (1900-1930, não eram dessa forma, essa forma foi exclusivamente do segundo Ciclo (1940-1970.

sábado, 8 de outubro de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 1993



   AQUI  - 10 - 12 -0 1993
                Nazareno Lima

              - II -
Herdei-te pois, esta triste cinda:
Meu fraco corpo sob ti, habita
Mas, minha alma tristemente aflita
Está na floresta habitando ainda !

Este teu castigo, enquanto não abranda
E nem o meu nome a tua boca chama:
Meu magro corpo por justiças clama
E minha alma triste entre vales anda!

Enquanto errada, contra mim se vingas:
Meu corpo frágil por tuas praças vaga
E minha alma alva enquanto não se apaga
Vive nas florestas à cortar seringas !

Enquanto trair-me-á por anos vindouros,
Meu corpo trilha por teus sujos becos
E minha alma odiando estes matos secos,
Anda tristonha pelos varadouros !

Enquanto me exploras à cada vez mais,
Com tamanha mágoa, a qual me consome:
Meu pobre corpo vive à passar fome
E minha alma vaga pelos tabocais !

Enquanto negares os direitos meus
Com estas tuas leis ultra corrompidas:
Meu corpo anda à mendigar comidas
E minha alma vive à se lembrar de Deus !
 ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

 * Esse poema foi escrito pelo Prof. 
Nazareno Lima em 1993, representando 
um seringueiro expulso da floresta pelos 
fazendeiros que invadiram as florestas do 
Acre na década de 1980. Na cidade de Rio 
Branco, sem emprego, uma vez que não 
tinham profissão, esses trabalhadores 
passaram as maiores dificuldades das 
suas vidas. O seringueiro vivia na cidade 
mas, somente pensava na floresta.








sexta-feira, 26 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2003

Os Anos Passados  -  25/11/2003
                                   Nazareno Lima
      ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
Que me desculpem os anos passados
Que me ajudaram tanto a aprender...
Obrigando-me pois, a entender ...
As clarividências dos desesperados!

Que me desculpem os anos passados
Pela triste literatura do maldizer:
Quando só a injustiça vinha atender
A necessidade de nós, explorados!

Que me desculpem os anos passados
Por serem tanto bem interpretados
Por todas as bocas que mentiram ...

Mesmo ofuscado pelas minhas dores ...
Não consegui observar as flores
Que estes anos todos produziram !

          **********

quarta-feira, 24 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015

Novo Tempo - Agosto - 2015
                      Nazareno Lima

Depois que o Chico morreu,
Pela mera negligência...
Por faltar clarividência,
Que às vezes a mente nega
E que o homem as apega,
Querendo pensar sozinho,
Por mirar outro caminho
Paralelo à liberdade...
Após esta atrocidade,
A Luta parou ali:
Eu jamais saí de si,
Descobrindo uma verdade:
Uma responsabilidade,
De outra forma lutar,
Tentando historificar,
Essa Classe ostracista
Porém, a mais ativista
Que no Brasil já brotou...
O Poder à sufocou
E a Lei não a conheceu!


quarta-feira, 17 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2003

    IV - VISÃO  -  2003
    ¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
                       Nazareno Lima

-I -  

Desprezei a poesia,
Desprezei ... desprezei tudo.
Até o Divino Estudo,
Transformei em utopia!
Uniforme e... quase mudo,
Eu vegeto à cada dia
E esta socio-heresia
Vai-me deixando miúdo!

Desprezei a profissão ...
Mulher e filhos... família.
O sono, pela vigília
E o viver, pela paixão!
Sem pensar na maldição,
Tal Dirceu, pela Marília;
Tal a casa sem mobília,

Vivo da incompreensão!

Desprezei o ambiente,
Que é um Deus que reconheço,
Já paguei um alto preço
Por viver inconsequente!
O progresso é indigente,
O futuro está avesso,
O mau gestor é espesso
E o Governo, inconsciente!

Desprezei o Comunismo,
A luta e a persistência ...
Igreja, Povo e Ciência,
Para mim tudo é sofismo!
Política e Socialismo,
Tem a mesma complacência ...
Desprezei a Paciência,
Pois, tudo é continuísmo

No mundo, tudo é comprável:
Do "EU" de Augusto, até
As "FLORES" de Baudulaire,
Todo grande é fabricável.
Do querível ao odiável,
Vejo tudo em marcha ré:
Só não desprezei a fé
Porque Deus não é culpável !
            ********

sábado, 13 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016


TU - Jan - 2016

                      Nazareno Lima

Onde andarás tu, à esta hora?
Em que o destino me faz estar sozinho
Raciocinando universo à fora,
As solidões penosas do caminho!

A tua imagem que relembro agora
E a impressão me diz estar pertinho
Mas, é como um sonho que me explora
Junto ao Regime do Brasil: mesquinho!

A tua face de portal pureza,
Tal como a imagem da Natureza
Que só na lembrança poderei amar ...

E dentro em pouco, nada mais me resta:
Nem a lembrança e nem a floresta
Pois, tudo ruma para se acabar!

********************

quinta-feira, 11 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016



Você - II - 01 - 03 - 2016

Nazareno Lima
 
Você que fica feliz quando me ver
E que aplaudes de pé, minhas vitórias...
Que me desejas conquistar mil glórias
Neste penoso caminho de viver!

Você que ama minhas razões de ser
Nessa planície de raras memórias...
Aonde eu vivo a vasculhar histórias
Para ensinar aos que amam aprender!

Talvez não saibas mas, você é quem
Me incentivas nesse espaço além,
Para que eu viva ressurgindo isto...

Sem eu ter algo enfim, para lhe dar,
Só rogo a Deus que possas conquistar
A difícil salvação de Jesus Cristo!

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016



RAZÕES - Fev - 2016

                        Nazareno Lima

 
Todas as Flores que me desfeitearam,
Pelos meus rumos da Capilogência.
Que condenaram a minha ciência
E nos meus feitos, não acreditaram!

Aquelas Flores que tanto falaram
E me tentaram com tal dissidência:
Desci aos vales da Abstinência
Mas, as Razões me ressuscitaram!

Acostumado, já desde a infância:
Braços gigantes da Ignorância ...
Me arrastavam para aquele abismo

Mas, a minha Fé, a persistência,
A Metafísica e a Paciência ...
Me arrebataram desse empirismo!

quarta-feira, 10 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016

SAUDOSISMO - 12 - 01 - 2016
                         Nazareno Lima

              - III -
         
O vento soprava trazendo a friagem,
Nas imensas ramagens a neblina caía...
A penumbra invadindo a paisagem
E a trilha tortuosa me guiando ia!

Minha mente à pensar na estiagem
E na mensagem que meu pai dizia...
O espaço exigia de mim mais coragem
E a Fé em Deus, de mim não saía!

A passarada calada ... por enquanto
Somente a Peitica entoa seu canto
Naquela feiosíssima paisagem ...

Andando à curtos passos de covarde,
Assustado ... o tempo ficando tarde ...
Daquela cena, hoje, só a imagem!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨ 

terça-feira, 9 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016



SAUDOSISMO - 12 - 01 - 2016
                              Nazareno Lima

                - III -

O vento soprava trazendo a friagem,
Nas imensas ramagens a neblina caía...
A penumbra invadindo a paisagem
E a trilha tortuosa me guiando ia!

Minha mente à pensar na estiagem
E na mensagem que meu pai dizia...
O espaço exigia de mim mais coragem
E a Fé em Deus, de mim não saía!

A passarada calada ... por enquanto
Somente a Peitica entoa seu canto
Naquela feioníssima paisagem ...

Andando à curtos passos de covarde,
Assustado ... o tempo ficando tarde ...
Daquela cena, hoje, nem a imagem!

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016

SAUDOSISMO - 12 - 01 - 2016
                           Nazareno Lima

                    - II -

Lembrando das curvas que me guiavam
Por grandes sombras e alguns clarões...
Por centenárias árvores que estavam
Sobre planícies... várzeas e depressões!

Elas plantadas ali... me observavam...
Sem maldades, ódios ou repressões ...
A rapidez com que os meus pés andavam,
Para satisfazer as explorações!

E aqueles riscos que eu ia fazendo ...
E aquele látex branco escorrendo ...
Sem a paisagem ter tempos de olhar ...

Hoje distante por anos à fio,
Nada mais resta daquele sombrio ...
Só a terra que o sol  hoje a queimar!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 1016


TUA LEMBRANÇA - Fev - 2016

                             Nazareno Lima

Que seja viva a tua lembrança,
Na esperança desses meus sentidos...
Anos vividos de perseverança,
Como a bonança aos bem-sucedidos!

Compreensiva e sem querer vingança
E nem entrança, se não for cumpridos
Esses pedidos, minha alma mansa
Certa, se lança aos agradecidos!

E essa lembrança, como remissão,
Serás presença na minha oração
Que dia a dia faz o meu viver...

Como a herança mais proselitista
É a riqueza de um pobre artista
Que tal batalha não pode vencer!

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016



 
SAUDOSISMO - 12-01-2016
                             Nazareno Lima

- I -
Os anos passam... e longe vai ficando
As emoções e causas que vivemos!
O tempo acaba as coisas que tivemos:
Só a lembrança vem de vez em quando!

Quanto mais tempo, mais vai demorando...
A relembrar daquilo que fizemos...
E todas as coisas que dissemos,
Somente não se apaga... anotando!

E assim, hoje nada mais nos resta...
Nem a grande lembrança da Floresta
E o Seringueiro colhendo ou cortando...

Mas... o Seringueiro não mais existe...
E a Floresta hoje é um campo triste...
À cada dia tudo vai se acabando!


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POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015




29-12-2015

Nazareno Lima

2015 está querendo ir ...
Onde eu sofri, dores e mais dores!
Jamais esqueço o que passei aqui,
Porque vivi a cor de suas flores!

Não me alegrou o som de seus tambores ...
Nem seus atores ... me fizeram rir:
As solidões que me causaram horrores
E a felicidade ... só fingiu de vir!

Mas, essas dores todas que me fazem
E todas as angústias que me comprazem
Forçam-me no dia a dia aprender mais ...

Esse descrédito que o Brasil mostrou,
Aquele leigo que me descriminou
E nem a velhice tiram-me a Paz!

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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015

SOBREVIVÊNCIA - 17-12-2015
                            Nazareno Lima

Sobrevivi à Paralisia
E à razia do Impalludismo
Às arrogâncias do Capitalismo
E aos perigos das más companhias!

Ao Desemprego, que no dia-a-dia
Tira a alegria do nosso civismo.
Sobrevivi ao Analfabetismo
E a Fé em Deus, que é minha alegria!

Sobrevivi à Tuberculose
E as bebidas que em altas doses
Eleva o homem a ficar no chão...

Venci de tudo que se possa crer,
Mas uma fera não pude vencer:
É a maldita dor da Solidão!



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POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015

REFLEXÃO - 02-12-2015
                Nazareno Lima

Agradecido por tantas bondades
Que a Providência nos proporciona
À cada dia nessa imensa zona,
Aonde reina o terror das maldades.

A Liberdade que se questiona,
E do amor as complexidades...
São os segredos das felicidades
Que a muitos seres, os decepciona!

Entre vitórias e desmoronamentos,
Entre prazeres e sofrimentos,
Entre humildades e arrogâncias...

A forma mais simplificada de vencer,
Evitando o castigo de sofrer....
É manter a ação de Tolerâncias!

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terça-feira, 2 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015

NOVO TEMPO - Agosto de 2015
                             Nazareno Lima

Cadê Luiz Damião,
Gilsom da União Bahiana,
Pedro Teles e o "Bacana",
Veríssimo e Evair Higino,
Maneiro e Luiz Targino
Irmã Nilce e Raimundão?

Cadê o Júlio Barboza,
Dercy e Osmar Facundo,
Chicão do "Oco do Mundo",
Vicência e Maria de Brito,
Luiz Ceppi e Manelito,
Assis e Paulo Lustosa?

Cadê o Dr. Gumercino,
Joffre Cury e Leocádio,
Irmã Carmem e Padre Cláudio,
Beleza e Chico Carlota,
Padre Destro e Carmem Mota,
Aurélio, Doda e Flauzino?

Cadê "Seu" Walter Nicácio
E a Rádio 6 de Agosto,
Nestor e Luiz do Posto,
Luzia do "Porto Manso",
Siqueira, Cézar e Polanco,
Carlindo e Waldyr Nicácio?

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨