quinta-feira, 27 de outubro de 2016
quarta-feira, 26 de outubro de 2016
Casa de Seringueiro - Parque Chico Mendes - Rio Branco - Acre
As casas dos seringueiros acreanos do primeiro Ciclo da borracha (1900-1930, não eram dessa forma, essa forma foi exclusivamente do segundo Ciclo (1940-1970.
terça-feira, 25 de outubro de 2016
sábado, 22 de outubro de 2016
quinta-feira, 20 de outubro de 2016
terça-feira, 18 de outubro de 2016
segunda-feira, 17 de outubro de 2016
sexta-feira, 14 de outubro de 2016
sábado, 8 de outubro de 2016
POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 1993
AQUI - 10 - 12 -0 1993
Nazareno Lima
- II -
Herdei-te pois, esta triste cinda:
Meu
fraco corpo sob ti, habita
Mas,
minha alma tristemente aflita
Está na floresta habitando ainda !
Este
teu castigo, enquanto não abranda
E
nem o meu nome a tua boca chama:
Meu
magro corpo por justiças clama
E
minha alma triste entre vales anda!
Enquanto
errada, contra mim se vingas:
Meu
corpo frágil por tuas praças vaga
E
minha alma alva enquanto não se apaga
Vive
nas florestas à cortar seringas !
Enquanto
trair-me-á por anos vindouros,
Meu
corpo trilha por teus sujos becos
E
minha alma odiando estes matos secos,
Anda
tristonha pelos varadouros !
Enquanto
me exploras à cada vez mais,
Com
tamanha mágoa, a qual me consome:
Meu
pobre corpo vive à passar fome
E
minha alma vaga pelos tabocais !
Enquanto
negares os direitos meus
Com
estas tuas leis ultra corrompidas:
Meu
corpo anda à mendigar comidas
E
minha alma vive à se lembrar de Deus !
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* Esse poema foi escrito pelo Prof.
Nazareno Lima em 1993, representando
um seringueiro expulso da floresta pelos
fazendeiros que invadiram as florestas do
Acre na década de 1980. Na cidade de Rio
Branco, sem emprego, uma vez que não
tinham profissão, esses trabalhadores
passaram as maiores dificuldades das
suas vidas. O seringueiro vivia na cidade
mas, somente pensava na floresta.
quinta-feira, 6 de outubro de 2016
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