TU - Jan - 2016
Nazareno Lima
Onde andarás tu, à esta hora
Em que o destino me faz estar sozinho?
Raciocinando universo à fora,
As Razões penosas do caminho!
A tua imagem que relembro agora
E a impressão me diz estar pertinho
Mas, é como um sonho que me explora
Junto ao Regime do Brasil: mesquinho!
A tua face de portal pureza,
É como a imagem da Natureza
Que só na lembrança poderei amar ...
E dentro em pouco, nada mais me resta:
Nem a lembrança e nem a floresta
Pois, tudo ruma para se acabar!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* Aqui o poeta fala da Floresta como se
falasse de uma pessoa e fala também da
lembrança dessa floresta que está também
se apagando na mente daqueles que nela
moraram e trabalharam, isso talvez pela
idade avançada em que se encontram as
poucas pessoas que ainda existem no Acre.