sexta-feira, 29 de dezembro de 2017
sexta-feira, 22 de dezembro de 2017
POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 1999
REALIDADES -
01/10/99
Nazareno Lima
Talvez,
quem sabe? A felicidade,
Que
eu admito nunca ter sentido:
O
que acontece, na realidade,
É
que estou passando pôr despercebido!
Hoje
a saúde e a faculdade
Do
Conhecimento que tem me assistido...
Fez
a tristeza me deixar saudade
E
a exploração ser algo perdido!
Talvez
não tenha dentre a humanidade,
Um
momento de mais felicidade
E
um prazer pôr demais profundo:
Ter resistência de poder andar
E
consciência para analisar
A
Natureza que criou o mundo!!!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
a vida urbana depois de tantas lutas chega a uma
conclusão que a felicidade que lhe resta, assim
como também a todos os seringueiros que ainda
restam é a vida ou seja é ainda estarem vivos
para contar a história.
POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 1999
FLOR DE
LIS - 28/09/99
Nazareno Lima
Me
apareceste como a flor de lis,
Que
orvalhada enfeita e perfuma:
Rara
beleza que sempre acostuma,
Ao
homem pobre que quer ser feliz!
Sensível
e leve igual a espuma,
Foi
esta pluma que eu sempre quis:
De
professor tornei-me aprendiz,
Da
tua força que ao espírito exuma!
Eu
te agradeço pôr me aparecer:
Mesmo
que um dia me faças sofrer,
Nestes
caminhos de uma só descida...
Futuramente,
quando eu for passado,
Lembrai
ao menos de ter me ajudado,
A
escrever esta pré despedida!!!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
domingo, 10 de dezembro de 2017
sábado, 9 de dezembro de 2017
domingo, 3 de dezembro de 2017
POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima 1992
RESISTÊNCIA
– 03/07/92
Nazareno Lima
Mãe, continuamos ainda a esperar,
Que nossa terrível situação mude!
Atingir ao nosso objetivo, não pude
E
ainda vivo lutando para lutar!
Inertes
e mudos, vemos o tempo passar ...
Sem
haver aqui alguém que nos ajude!
Ainda
lutamos para que alguém estude
E
para isto, ninguém a nos ajudar !
Mãe
... Estamos nas últimas ilusões ...
Tentando
vencer as grandes tentações
Que
o Acre nos fez através de um porta-voz!
Resistimos
pôr milagre, aos incoerentes ...
Onde nos esqueceram todos os viventes:
Talvez
até Cristo esqueceu de nós !
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
*O poeta em 1992, na maior das desilusões que
tiveras a classe seringueira no Acre...
Escreveu esse soneto como desabafo.
A Mãe a que ele se refere é a floresta amazônica.
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