segunda-feira, 8 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016



 
SAUDOSISMO - 12-01-2016
                             Nazareno Lima

- I -
Os anos passam... e longe vai ficando
As emoções e causas que vivemos!
O tempo acaba as coisas que tivemos:
Só a lembrança vem de vez em quando!

Quanto mais tempo, mais vai demorando...
A relembrar daquilo que fizemos...
E todas as coisas que dissemos,
Somente não se apaga... anotando!

E assim, hoje nada mais nos resta...
Nem a grande lembrança da Floresta
E o Seringueiro colhendo ou cortando...

Mas... o Seringueiro não mais existe...
E a Floresta hoje é um campo triste...
À cada dia tudo vai se acabando!


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POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015




29-12-2015

Nazareno Lima

2015 está querendo ir ...
Onde eu sofri, dores e mais dores!
Jamais esqueço o que passei aqui,
Porque vivi a cor de suas flores!

Não me alegrou o som de seus tambores ...
Nem seus atores ... me fizeram rir:
As solidões que me causaram horrores
E a felicidade ... só fingiu de vir!

Mas, essas dores todas que me fazem
E todas as angústias que me comprazem
Forçam-me no dia a dia aprender mais ...

Esse descrédito que o Brasil mostrou,
Aquele leigo que me descriminou
E nem a velhice tiram-me a Paz!

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quinta-feira, 4 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015

SOBREVIVÊNCIA - 17-12-2015
                            Nazareno Lima

Sobrevivi à Paralisia
E à razia do Impalludismo
Às arrogâncias do Capitalismo
E aos perigos das más companhias!

Ao Desemprego, que no dia-a-dia
Tira a alegria do nosso civismo.
Sobrevivi ao Analfabetismo
E a Fé em Deus, que é minha alegria!

Sobrevivi à Tuberculose
E as bebidas que em altas doses
Eleva o homem a ficar no chão...

Venci de tudo que se possa crer,
Mas uma fera não pude vencer:
É a maldita dor da Solidão!



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POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015

REFLEXÃO - 02-12-2015
                Nazareno Lima

Agradecido por tantas bondades
Que a Providência nos proporciona
À cada dia nessa imensa zona,
Aonde reina o terror das maldades.

A Liberdade que se questiona,
E do amor as complexidades...
São os segredos das felicidades
Que a muitos seres, os decepciona!

Entre vitórias e desmoronamentos,
Entre prazeres e sofrimentos,
Entre humildades e arrogâncias...

A forma mais simplificada de vencer,
Evitando o castigo de sofrer....
É manter a ação de Tolerâncias!

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terça-feira, 2 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015

NOVO TEMPO - Agosto de 2015
                             Nazareno Lima

Cadê Luiz Damião,
Gilsom da União Bahiana,
Pedro Teles e o "Bacana",
Veríssimo e Evair Higino,
Maneiro e Luiz Targino
Irmã Nilce e Raimundão?

Cadê o Júlio Barboza,
Dercy e Osmar Facundo,
Chicão do "Oco do Mundo",
Vicência e Maria de Brito,
Luiz Ceppi e Manelito,
Assis e Paulo Lustosa?

Cadê o Dr. Gumercino,
Joffre Cury e Leocádio,
Irmã Carmem e Padre Cláudio,
Beleza e Chico Carlota,
Padre Destro e Carmem Mota,
Aurélio, Doda e Flauzino?

Cadê "Seu" Walter Nicácio
E a Rádio 6 de Agosto,
Nestor e Luiz do Posto,
Luzia do "Porto Manso",
Siqueira, Cézar e Polanco,
Carlindo e Waldyr Nicácio?

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segunda-feira, 1 de agosto de 2016

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015


NOVO TEMPO - Agosto de 2015
                             Nazareno Lima

Cadê o Wilson Pinheiro,
Lupércio e Jesus Matias,
João Correia e Zé Maria,
Carlitinho e João Carneiro?

Cadê Otávio Nogueira,
Poeta Elias Roseno,
Waldiza Souza e Pequeno,
Bernaldo e Gessom Pereira?

Cadê Raimundo Nogueira

E Leonardo Barbosa,
Gonçalo e Branco Taboza,
João Diogo e João Teixeira?

Cadê Raimundo Nonato,
Pedro Rita e Osmarino,
Arlindo e Chico Taveira,
João de Deus e Zé Quirino?

Cadê Davina Macedo,
Pacífico e Chico Germano,
Assis Cecília e Tião,
Vanjú e João Bronzeado?
 
Cadê a Irmã Madalena,
Chico Grosso e Catarino,
Jerome e Chico Sabino,
Dudu e Toinho do Sena?
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¨POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015


NOVO TEMPO - Agosto de 2015
                             Nazareno Lima

Cadê o povo humilde e ordeiro
Que a lealdade brindou por querer...
Na resistência conseguiu vencer
E em 80 era companheiro?

Cadê o povo que não quis perder,
Que figurava como Seringueiro...
Que empatava o mau fazendeiro
E que inventou a sigla PT?

Cadê o povo de luta e coragem,
Que até Plácido rendia homenagem
E nem a História o reconheceu? ...

20 anos lutando nos matos,
De peito aberto ou nos Sindicatos...
Mas hoje esse povo desapareceu!

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