segunda-feira, 31 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - Feliz Ano Novo

Para todos os meus leitores no Acre, no Brasil e no Mundo, um Feliz 2019. Que a Paz, a Esperança e a Fé estejam com todos vocês! 
                                                           Senador Guiomard-Acre, Brasil - 22:05h
Nazareno Lima.

sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2017


POVOS DA AMAZÔNIA – 05-09-2017

                Nazareno Lima

Que triste sina da grande Amazônia,
Que supriu tantos povos milenares...
Movimentou gerações complementares
E aos modernos ativistas traz insônia!

Por contas de gestores rudimentares,
Poderás ser a nova Babilônia
Ou ainda a equatorial Patagônia...
Ou outros desmoronamentos similares!

Omáguas... Caribes... Marajoaras...
Cannamarys... Guarayos... Pakawaras...
Quem passou por aqui deixou o seu relato,

Mas os Seringueiros, solitários e fortes
Com guerras, doenças, revoluções e mortes...
Preferiram então... o anonimato!


quinta-feira, 27 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2014


 
AGOSTOS - 2014
  
   - V -

Eu quero forças pra seguir sozinho
Pois meu caminho é triste e espinhoso,
Falo a verdade, não sou rancoroso:
Na minha trilha só existe espinho.

Quero energias pra andar sozinho,
As companhias são algo insidioso;
Andar comigo é algo inditoso,
Pois ninguém quer provar desse vinho!

No meu trajeto de 40 anos
De inseguranças... e de desenganos
Cruzei a morte por vezes diversas...

Hoje com a alma, tão estremecida;
O que me resta é somente a vida
E a fé em Deus nas horas reversas!

      - VI -

Entre Agostos e desgostos, vejo
Malabarismos de mil saltimbancos,
Barbaridades de cem mil arrancos,
Contra as verdades que eu sempre almejo.

Na qualidade do sabor do beijo,
Quero pensar como os heróis brancos,
Impulsionado por mil solavancos,
Curar Minhalma desse grande aleijo!

E quando o último Jornal dos Oprimidos,
Listar a relação dos esquecidos
E nesse Rol figurar meu pobre nome...

Sairei do anonimato então proscrito
E soltarei na Floresta um grande grito:
Que um homem no Brasil venceu a fome!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2018


NATAL BRASILEIRO – 2018

Que seja vida esse Natal que se aproxima
E que esperança e compleição nos venha dar...
Melhore a arte brasileira de julgar,
Que aquele triste e pobre homem se anima!


Que seja Luz esse Natal que está no ar...
Para trazer-nos união e muita estima.
Que seja mais animador que a minha rima
E nos ensine a melhor forma de amar!


Que seja claro esse Natal sem haver medos,
Realista, verdadeiro e sem segredos,
Para que o nosso povo volte a acreditar....

Nós precisamos de um Natal de harmonia,
Onde o perdão substitua a ironia,
Para que volte Deus a nós abençoar!


quinta-feira, 20 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2017

EXPECTATIVAS - 2017
Nazareno Lima

Se descobrissem a vitória dessa mata,
Contra a Pecuária fugaz e intromissiva ...
Apareceria enfim a alternativa
Descompostora, dessa gente da bravata!

Tantos valores hão na expectativa
Da Economia silvestre e substracta,
Das Ciências, oculta e ainda intacta ...
Sem da Pesquisa qualquer iniciativa!

Se sonhasse a Medicina, em suas crenças
Com As plantas, substancias e essências,
Que ainda jazem nesse espaço ignorado...

Mas, quando talvez isso venha acontecer,
Nada mais terá o Conhecimento a fazer...
Pois, o bioma estará todo exterminado!

             



quarta-feira, 19 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2018


A MINHA GENTE 
                            Nazareno Lima
           II
Que onda é essa, ó Deus, que aflige a nós?
Causa vertigem e até nos tira o sono...
Nosso futuro, talvez seja o abandono
E o Estado, não mais ouça a nossa voz!

Que onda é essa ó Senhor, que vem após
Tempos tão fartos e amenos tal um outono?
Hoje não quero te pedir...  Tal disse Bono,
Mas, que observe a nossa causa em tempo atroz!

Talvez o erro de alguns, nos custe caro...
A Democracia, vezes vira um desamparo...
Que a Razão e a Dialética não citaram...

E a saída é resistir sem objeções,
Mesmo diante de reais explorações...
E de medidas sociais que injustiçaram!

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POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015


ÚLTIMA MÁGOA - 20-11-2015

                         Nazareno Lima



Persuadido por questões profundas

Que os tropeços da vida me impuseram,

Em mágoas estranguladoras se fizeram

De tão pesadas emoções infundas!



O sofrimento forte que afundas,

Sem ter, pois, melhoras que esperam

Ao meu ser o que sempre deram,

Certas pessoas do mal, oriundas!



E foram esses os meus pequenos dotes,

Que me fizeram ser um "Sem Culotes",

Da revolução sentimental da vida ...



Mas essa mágoa que me faz sofrer

Ensinou-me a Deus agradecer

E não dizer que a luta é perdida!

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2016

VOCÊ - II - 01 - 03 - 2016
                           Nazareno Lima
Você que fica feliz quando me ver
E que aplaudes de pé, minhas vitórias...
Que me desejas conquistar mil glórias
Neste caminho de amar e crer!

Você que ama minhas razões de ser
Nessa planície de raras memórias...
Aonde eu vivo a vasculhar histórias
Para ensinar aos que querem aprender!

Talvez não saibas, mas, você é quem
Me incentivas nesse espaço além,
Para que eu viva ressurgindo isto...

Além da luta e do sofrimento,,,
Quero levar-lhe o reconhecimento,
Que é a minha recompensa enquanto existo!

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2013

O RIO E O HOMEM - 08-02-2013
                  Nazareno Lima
A vida dar muitas voltas,
Tal na Floresta o rio corre:
Por falta das voltas o rio morre
E sem as curvas, acaba a vida!

As curvas da vida são reviravoltas;
Hábito que a Física nos socorre,
Lutemos para que não borre
A Moral da Ética adquirida!

E tal deve o rio nas curvas não toldar
A água, o homem social deve moldar
Suas curvas sem ódio e sem mágoas...

E limpos na Natureza, indo...
O rio descendo, o homem subindo
E ambos sendo quimicamente, águas!
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quinta-feira, 6 de dezembro de 2018

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2014

RESGATE - Abril de 2014
                       Nazareno Lima

Depois de tempos desesperadores
Onde mil flores murcharam pra mim;
Quando eu pensava que era a vez do fim,
Arrebatou-me a lei dos amores!

Aquelas cores, sem brilhar pra mim,
E o ar assim ... Reproduzindo dores,
Tantos olores, sem olor, enfim...
Até choravam meus computadores!

E a Razão de tudo quanto pensa,
Com uma força por demais imensa
Me redimiu das transgressões mundanas.

E aqueles todos que me perseguiam
E aquelas todas que só me traíam,
Fizeram vir-me o maior dos Nirvanas!