terça-feira, 25 de julho de 2017

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2015



 MAIOS - II - 11-05-2015
                   Nazareno Lima

 - VIII -
Me ronda um pressentimento
Que me causa esquisitice:
É o medo da velhice
E a falta de um passatempo!

Com esse entretenimento
Que até me traz meiguice,
Me faz sair de mesmice
E me serve de instrumento!

Hoje digo de verdade:
Para o peso da idade,
Somente se enxerga o fim!

Digo, Jesus me permita:
Mas se não fosse a escrita,
O que seria de mim?

segunda-feira, 24 de julho de 2017

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2014



    AGOSTOS - III - 30 - 08- 2014
                               Nazareno Lima

  - III -
Atribulado por estes meus meios
Que hoje creio, ser o meu pecado,
Articulado por poucos anseios...
Eu lembro enfim do meu pobre passado!

Impulsionado por mil devaneios...
Por entre veios... Desarticulado...
Uma estrutura que faltam os esteios
Que está no meio do povo explorado!

Seguindo assim nesse vil ditame,
Longe de ter alguém que me ame
E que defenda minha utopia

Mas nesse vil descontentamento,
Vivo na paz de um confinamento,
Articulando  minha Poesia!

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima = 2013



O RIO E O HOMEM - 08-02-2013
                  Nazareno Lima

A vida dar muitas voltas,
Tal qual o rio na Floresta,  corre:
Por falta das curvas  o rio morre
E sem as voltas, acaba a vida!

As curvas da vida são reviravoltas;
Hábito que a Física nos socorre,
Lutemos para que não borre
A Moral da Ética adquirida!

E tal deve o rio nas curvas não toldar
A água, o homem social deve moldar
Suas curvas sem ódio e sem mágoas...

E limpos na Natureza, indo...
O rio descendo, o homem subindo
E ambos sendo quimicamente, águas!
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