FONTENELE DE CASTRO - BIOGRAFIA
Manoel Fontenele de Castro quando foi nomeado Governador do Território do Acre em 1958.
Desde 2009, que se fazia necessitar a Historiografia
Acreana a produção de uma biografia do Coronel Fontenele de Castro, isso por
contas do serviço prestado por aquele político e servidor público ao Território
do Acre por mais de 40 anos.
Mas, o coronel Fontenele, por incrível que pareça, foi
o mais simples dos Governadores do Território do Acre, porém o melhor
biografado. Fontenele foi biografado pelos seus materno-descendentes da família
Fontenelle de Viçosa no Ceará e.... posteriormente, por ironia do destino...
pelo grande Garibaldi Brasil. Diante disso.... o professor Nazareno se apequenou,
como disse o STF brasileiro nos seus momentos de dificuldades... se
resguardando apenas a preparação de uma fotografia. Mas ... por coincidência ou
não... a pena de Garibaldi e os intelectuais Bezerril e Benicio Fontenelle de Viçosa,
não estavam sozinhos no espaço brasileiro... haviam as boas línguas da Historiografia
Acreana, na voz de Agnaldo Moreno e Raimundo Lopes de Melo – “o Raimundo Cabeludo” da UFAC, que
segundo comentários... sabiam de tudo e
mais um pouco. Raimundo Cabeludo
dizia nos corredores da UFAC em 1989 que o Gari (Garibaldi Carneiro Brasil)
tinha feito uma biografia do Coronel Fontenele para puxar-lhe o saco, pois ele
(Fontenelle), jamais foi soldado da Guarda Territorial, uma vez que o Dr.
Epaminondas Jacome o admitiu na Guarda como Sargento em 1922, com fins de que o
Sargento Fontenelle fosse ajudante do major-comandante Duarte de Menezes na fiscalização do Quartel, uma vez que a guarda,
com o atraso dos soldos, sempre estava articulando desentendimentos e ameaças
de revoltas, como foi o caso da Revolta Castro Pinto em agosto de 1919, tendo
em vista Fontenelle ser de boa família e tinha feito o Liceu em 1917... analfabetos eram quem entravam como soldados.
Ainda segundo o Prof. Raimundo, o sargento Fontenele no quartel, em constante
observação, pisava tão macio, que por mais que a soldadesca se esforçasse, não
ouviam o som de seu coturno no piso... pisava macio igual a um gato... daí o
cognome... “Gato”, citado por Garibaldi.
Já Agnaldo dizia em1994/95/96, que Fontenelle jamais foi
seringueiro, foi trazido de Sobral - Ceará pelos coronéis Carneiro de França e Frota
Portela para trabalhar na escrita do seringal Japão, no rio Envira em Feijó,
depois da morte de Frota Portela e com a crise do preço da borracha de 1920 em diante,
ele resolveu largar o extrativismo, acrescentava ainda aquele historicista acreano, horas no "Senadinho", horas na "Esquina da Alegria" em frente ao Palácio Rio Branco, que alguns biógrafos do coronel Fontenele afirmam que o mesmo veio do Ceará fugindo da seca mas, esquecem estes informantes que na Serra Grande não existe seca: Inhuçu, São Benedito. Ibiapina, Ubajara, Tianguá, Viçosa, Manhoso além de outras... todas na Serra Grande, não há seca.
Governador Manoel Fontenele de Castro em 1959.
“O JORNAL” – 18 a 24 – 02 – 1980 –
Rio Branco – Acre – “PANORÂMICA” – José Chalub Leite.
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