segunda-feira, 29 de abril de 2019

Coronel Fontenele de Castro - Nazareno Lima - 2018

FONTENELE DE CASTRO - BIOGRAFIA 

Manoel Fontenele de Castro quando foi nomeado Governador do Território do Acre em 1958.

Desde 2009, que se fazia necessitar a Historiografia Acreana a produção de uma biografia do Coronel Fontenele de Castro, isso por contas do serviço prestado por aquele político e servidor público ao Território do Acre por mais de 40 anos. 
Mas, o coronel Fontenele, por incrível que pareça, foi o mais simples dos Governadores do Território do Acre, porém o melhor biografado. Fontenele foi biografado pelos seus materno-descendentes da família Fontenelle de Viçosa no Ceará e.... posteriormente, por ironia do destino... pelo grande Garibaldi Brasil. Diante disso.... o professor Nazareno se apequenou, como disse o STF brasileiro nos seus momentos de dificuldades... se resguardando apenas a preparação de uma fotografia. Mas ... por coincidência ou não... a pena de Garibaldi e os intelectuais Bezerril e Benicio Fontenelle de Viçosa, não estavam sozinhos no espaço brasileiro... haviam as boas línguas da Historiografia Acreana, na voz de Agnaldo Moreno e Raimundo Lopes de Melo – “o Raimundo Cabeludo” da UFAC, que segundo comentários... sabiam de tudo e mais um pouco. Raimundo Cabeludo dizia nos corredores da UFAC em 1989 que o Gari (Garibaldi Carneiro Brasil) tinha feito uma biografia do Coronel Fontenele para puxar-lhe o saco, pois ele (Fontenelle), jamais foi soldado da Guarda Territorial, uma vez que o Dr. Epaminondas Jacome o admitiu na Guarda como Sargento em 1922, com fins de que o Sargento Fontenelle fosse ajudante do major-comandante Duarte de Menezes na fiscalização do Quartel, uma vez que a guarda, com o atraso dos soldos, sempre estava articulando desentendimentos e ameaças de revoltas, como foi o caso da Revolta Castro Pinto em agosto de 1919, tendo em vista Fontenelle ser de boa família e tinha feito o Liceu em 1917...  analfabetos eram quem entravam como soldados. Ainda segundo o Prof. Raimundo, o sargento Fontenele no quartel, em constante observação, pisava tão macio, que por mais que a soldadesca se esforçasse, não ouviam o som de seu coturno no piso... pisava macio igual a um gato... daí o cognome... “Gato”, citado por Garibaldi.
Já Agnaldo dizia em1994/95/96, que Fontenelle jamais foi seringueiro, foi trazido de Sobral - Ceará pelos coronéis Carneiro de França e Frota Portela para trabalhar na escrita do seringal Japão, no rio Envira em Feijó, depois da morte de Frota Portela e com a crise do preço da borracha de 1920 em diante, ele resolveu largar o extrativismo, acrescentava ainda aquele historicista acreano, horas no "Senadinho", horas na "Esquina da Alegria" em frente ao Palácio Rio Branco, que alguns biógrafos do coronel Fontenele afirmam que o mesmo veio do Ceará fugindo da seca mas, esquecem estes informantes que na Serra Grande não existe seca: Inhuçu, São Benedito. Ibiapina, Ubajara, Tianguá, Viçosa, Manhoso além de outras... todas na Serra Grande, não há seca.
Governador Manoel Fontenele de Castro em 1959.


“O JORNAL” – 18 a 24 – 02 – 1980 – Rio Branco – Acre – “PANORÂMICA” – José Chalub Leite.



Nenhum comentário:

Postar um comentário