SOBREVIVÊNCIA - 17-12-2015
Nazareno Lima
Nazareno Lima
Sobrevivi à Paralisia
E à razia do Impalludismo,
Às arrogâncias do Capitalismo
E aos perigos das más companhias!
E à razia do Impalludismo,
Às arrogâncias do Capitalismo
E aos perigos das más companhias!
Ao Desemprego, que no dia-a-dia
Tira a alegria do nosso civismo.
Sobrevivi ao Analfabetismo
E a Fé em Deus, que é minha alegria!
Tira a alegria do nosso civismo.
Sobrevivi ao Analfabetismo
E a Fé em Deus, que é minha alegria!
Sobrevivi à Tuberculose
E as bebidas que em altas doses
Eleva o homem a ficar no chão...
E as bebidas que em altas doses
Eleva o homem a ficar no chão...
Venci de tudo que se possa crer,
Mas uma fera não pude vencer:
É a maldita dor da Solidão!
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Mas uma fera não pude vencer:
É a maldita dor da Solidão!
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Este soneto discreve superficialmente a vida do homem da Floresta Amazonica brasileira. O Seringueiro amazonico foi um trabalhador dos mais explorados de todo o mundo e o Prof. Nazareno Lima luta atraves de sua Poesia para que esta classe de trabalhadores nao desapareça da Historia.
ResponderExcluirEste soneto descreve ainda o desprezo e a solidão em que vivem os homens da Floreta que hoje já idosos vivem na cidade, pois na Floresta não há mais espaço para a sobrevivência destes, desde que os Seringueiros foram expulsos de suas terras nas décadas de 1970 e 1980.
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