sábado, 28 de outubro de 2017

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 1992



           INQUIETUDE - 1992 
                                       Nazareno Lima

Na depressão emocional mutante
Que, periodicamente, variável, carrego ...
Na indiferença estúpida de um cego,
Aceito, inerme, como hospedeiro errante!

Falta Deus, Natureza, Energia e avante
Eu sigo. E só sigo, não me entrego
Pois, não há para quem. Com quem me apego,
É em vão. Não há resultado interessante!

Como precisam os Capitalistas, dos capitais:
Eu preciso de realidades materiais
Para içar minhas esperanças mortas ...

Eu preciso de positivas energias,
Para esquentar minhas ideias frias,
Que já cansaram de bater-me às portas!
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* O poeta fala nesse soneto das crises e 
desespero na luta pela preservação da 
Floresta a qual naquele tempo já se 
sentia a utopia que hoje existe.

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