INQUIETUDE - 1992
Nazareno Lima
Na
depressão emocional mutante
Que,
periodicamente, variável, carrego ...
Na
indiferença estúpida de um cego,
Aceito,
inerme, como hospedeiro errante!
Falta
Deus, Natureza, Energia e avante
Eu
sigo. E só sigo, não me entrego
Pois,
não há para quem. Com quem me apego,
É
em vão. Não há resultado interessante!
Como
precisam os Capitalistas, dos capitais:
Eu
preciso de realidades materiais
Para
içar minhas esperanças mortas ...
Eu
preciso de positivas energias,
Para
esquentar minhas ideias frias,
Que
já cansaram de bater-me às portas!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* O poeta fala nesse soneto das crises e
desespero na luta pela preservação da
Floresta a qual naquele tempo já se
sentia a utopia que hoje existe.
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