quinta-feira, 26 de outubro de 2017

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2014



     AGOSTOS  - IV 
                       Nazareno Lima

Na solidão do mundo em que me encontro,
Neste oceano de desilusões....
Vejo um palco de mil frustrações
Que a Natureza me impôs nesse afronto...

Depois deste terrível desencontro
De mim com as felicitações,
Restou-me enfim as explorações
Que do pobre é o saldo que vem pronto!

Depois de 50 anos de lutas
Nas planícies, nos vales e nas grutas,
Cansado... resta-me então rezar...

E a lembrança das lutas me acende
E a resistência enfim me surpreende:
Ainda sentindo vontade de lutar! 

* O poeta fala da luta pela preservação 
das Florestas do Acre, onde muitos ativistas já 
julgam como uma utopia.

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