sábado, 7 de outubro de 2017

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2017

                                         Temporal em Rio Branco - Acre com 110 acidentes
a domicílios e veículos porém sem vítimas e ventos de 100 km/h - 06-10-2017.


LAMENTOS – 05-09-2017
            Nazareno Lima

De que valeu derrubarem as nossas matas
Que abrigavam e empregavam tanta gente?
A economia que era ao meio, independente,
Tornou-se hoje desse meio, substrata!

De que valeu nossa terra tão barata,
Distribuída em geral ao insurgente...
E o seringueiro tal e qual um indigente
Abnegado pelo boi e sua pata!

E brevemente restará nem o passado,
O que havia em nosso meio antes do gado
Nem a História nossos povos sorverão...

É a Verdade todavia e não afronta...
Naturalmente nos sobrou a grande conta
Que injustamente as crianças pagarão!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

* O poeta fala cientificamente dos contrastes 
econômicos que modificaram a Amazônia e 
especialmente o Acre e as transformações 
ambientais causados por essas transformações 
as quais ele chama de 'conta natural'.

Nenhum comentário:

Postar um comentário