domingo, 28 de janeiro de 2018

POESIAS ACREANAS - Claudemir Mesquita - 2008

O RIO...
Claudemir Mesquita
O rio é escultor
Memorável
Sua pureza flutua emoção
Em todo ser
Nasceu e se fez grande
Antes mesmo dos homens
Das aves e dos animais
Tão logo habitamos suas margens
Fomos acolhidos e amados
Mas por tola ganância
Teimamos em não respeitar
A obra de vossas mãos
Ecoou então um grito de dor
Quando a floresta o homem
Derrubou
O rio é frágil, finito e dependente
Da cultura e da sensibilidade
De cada homem

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