ECOS AMAZONICOS - 1992
Nazareno Lima
Em Agosto o som das trovoadas,
O penoso cantar de um cigarrão
E o grito de alarma de um cancão
Prediziam as futuras derrubadas!
Do tempo seco, a triste paisagem...
Dos arbustos fracos, a murchidão
E o repetitivo pio do anum chorão
Predestinavam esta grande assolagem!
O grasnar repetido de um jacu ...
O barulho explosivo das tabocas
Juntos ao cantar de um papa-taocas
Preconizavam essa guerra vir do sul!
Em Setembro, o zunir dos vendavais:
Relâmpagos... Chuvas... Trovoadas
E o forte cheiro das folhas molhadas
Prenunciavam a ação dos marginais!
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