quinta-feira, 13 de julho de 2017

A CONDENAÇÃO DE LULA E A REALIDADE BRASILEIRA - Nazareno Lima - 2017


A condenação do ex Presidente da República Federativa do Brasil Luiz Ignácio da Silva, o Lula, pela Justiça brasileira demonstrou para o Conhecimento Humano de que ainda está longe, aquela instituição de tornar-se um poder independente.
A Justiça brasileira mostra diante de suas atitudes, o seu comprometimento com as quadrilhas poderosas que produzem a corrupção no Brasil.  Isso vem acontecendo desde o Impeachment da ex presidente Dilma Rousseff.  
Interessante é que a Justiça Brasileira tem comportamentos por demais estranhos com relação ao Direito: finge que quer realmente fazer justiça prendendo alguns culpados, porém deixando estes em liberdade condicional. Uma outra atitude semelhante é quando um Juiz condena um culpado e em seguida outro Juiz absolve o mesmo. Diante disso, a Justiça demonstra para aqueles que pensam, que lhe falta segurança em julgar um culpado.
Todos que pensam sabem, que a Justiça Brasileira não é um Poder de Razão e sim de criação. Segundo Platão, o poder emana do povo e a Justiça e seus membros, apesar de organizarem a eleição dos outros, não tem a sua e para ter seus membros efetivos tem que ser nomeados e sabatinados por aqueles que se dizem eleitos e que em muitos casos nem conhecem seus eleitores. É lícito que a Justiça esteja à serviços destes.
O erro de Lula não é o Triplex do Edifício Solares e nem tampouco o Sítio de Atibaia... senão os houvessem talvez partiriam aqueles pobres acusadores para a noite de 27 de julho de 1980 e a frase: “Tá na hora da onça beber água”...  E por conta disso foi processado aquele sindicalista. O erro de Lula é ter hoje 30% dos votos no Brasil, atrapalhando assim a vitória daqueles que forma hoje a cúpula perseguidora dos recursos públicos e da própria Justiça que os tolera. A Justiça quando teve a audácia de condenar Lula, ela condenou-se a si própria e as suas necessidades de ser um Poder Legítimo.
O crime da Justiça brasileira não foi deixar o réu deputado Cunha impeachmentar Dilma, absolver via Gilmar Mendes a Chapa Dilma/Temer e nem tampouco condenar Lula. O crime da Justiça Brasileira é não dizer a verdade. Não dizer a verdade é faltar com ela, é mentir. Mentir é crime tanto para Cristo como para Platão e Marx.
A Justiça Brasileira, que sempre necessitou e ainda necessita de ser um Poder Legítimo, deixa assustado a quem interessar lhe apoiar nisso, por outro lado a Justiça Brasileira que aparece para aqueles que pensam, como sendo a única instituição no Brasil que realmente estudou, age como se estivéssemos na década de 1940: “Ordem Judicial não se discute, se cumpre!” Essa é a expressão dos Juristas, mas para que isto ocorra é preciso que a Justiça amplie ainda mais os seus horizontes e se situe no mundo globalizado, onde sabe-se de tudo em todos os lugares. A Justiça Brasileira não teme ao povo porque dele ela não emana, mas enquanto isso não ocorrer ela permanecerá na dependência dos outros, conformando-se apenas com o cargo vitalício de seus pobres membros e defendendo, mesmo errados aqueles que lhe sabatinaram.

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