segunda-feira, 6 de fevereiro de 2017

POESIAS ACREANAS - Juvenal Antunes - 1920



POESIAS ACREANAS
Juvenal Antunes - 1883 - 1941





  Imagem da estátua do poeta Juvenal Antunes em Rio Branco - Acre
FASCINAÇÃO
Juvenal Antunes
Ceará-Mirim/1920
(à Laura)
És paro o mundo a pérfida, a perdida,
Degradada no vício e no pecado.
Para mim és um anjo, imaculado,
Que eu nunca deixei de amar na vida!

Para os outros a esfinge incompreendida
De lábios mudos e de olhar gelado.
Para mim és mistério decifrado
Pela minha paixão esclarecida!

Maltratas-me, atraiçoas-me, espedaças
O coração que é teu com tal extremo...
Mas... não posso viver sem tuas graças!

Perdoo todo o mal que me fizeres,
Pois, tudo se reduz ao bem supremo
De te amar sobre todas as mulheres.

Nenhum comentário:

Postar um comentário