quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

A DONA DA RUA - 2009 - Nazareno Lima




           - II -
E assim brilhava a Dona da Rua,
Nos ônibus... Nas praças e no Mercado...
Prosseguindo com o seu trabalho errado,
Dificultando à cada vez a vida sua!

O ruído de tua voz um tanto rouca...
Mil ouvidos sentem falta de ouvir!
Preparando uma roupa de dormir,
Muitas bocas ainda lembram tua boca!

Hoje as ruas desertas de seu vulto...
Dá saudades o som da tua voz...
Um olhar te procura tão veloz
E sem achar, tua falta causa insulto!
 

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