sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

A NOITE - 31-05-2000 - Nazareno Lima

⦁    III –

Nesta escuridão noturna, sem luz ...
O cantar de noturnos animais ...
Eu chamo, o que ninguém chama de paz
E amo o que a sociedade chama de cruz!

O luar, ao meu raciocínio induz
Ao resgate do sofrer dos ancestrais ...
Na companhia que o silêncio me faz,
Capto a energia que a noite produz!

Enquanto muitos dançam... bebem... amam:
Os meus neurônios cerebrais reclamam,
A injustiça... A miséria... O abandono...

Pelas cavernas da irregularidade
Viajo, do infortúnio a felicidade,
Talvez pôr isso que eu perco o sono!
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