quarta-feira, 27 de janeiro de 2016
AGOSTOS - 30-08-2014
Nazareno Lima
- II -
Sol amazônico, já nem sinto mais...
E à noite nem vejo a cor do seu luar;
Vozes não ouço: é inútil falar
E nem o orvalho, emoção me traz!
O som das cigarras, que me dava paz...
A música de um rádio, em algum lugar...
Nem mesmo a aurora, é inútil raiar...
Nada mais hoje, me alegre faz!
Mas tudo isto que me faz ser santo...
E tudo o qual me entristece tanto
Fazendo-me descer esse vil declive...
Partindo dessa ordem da Natureza,
Hoje o que sinto é a maior certeza
Que felizmente a Poesia vive!
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O desgosto do Poeta se faz nesse texto denominado "Agostos" que faz parte o Livro "Novo Tempo" como um protesto contra a devastação da Floresta que pôs fim a existência da Classe Seringueira no Acre e na Amazônia
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