sexta-feira, 15 de janeiro de 2016
ECOS AMAZÔNICOS - 1992
VISÃO - II - 1991
Nazareno Lima
Trocando olhares com a Natureza
E, vendo a beleza que ao homem fez:
Eu percebia a minha mesquinhez,
Diante daquela divinal grandeza!
Eu perguntei com grande estranheza,
A todas as energias que Deus perfez:
Pôr que o homem com sua hediondez,
Ataca aquela que lhe deu firmeza?
Eu vi, exatamente nesta ocasião,
A humanidade indo para a extinção
E dizendo-se a espécie que não erra...
E foi nesta infeliz introspecção
Que descobri a precoce finalização,
Da Espécie Humana pela própria Terra!
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IDEALIZAÇÕES - 1991
Nazareno Lima
Pôr um desespero hediondo, perseguido ...
Pôr um descrédito social, crucificado ...
De uma luta sem resultado, cansado:
Vivo um momento sem ter sentido!
Para tudo isto pois, não fui nascido:
Eu tenho um ideal obcecado ...
Pôr que o mundo me considera errado,
Se é do mundo o que tenho aprendido?
Sei que não nasci para tudo isso:
Eu tenho neste mundo um compromisso
E está claro na minha raridade!
Hoje sem ter qualquer espaço aberto
Vejo que o próprio mundo me faz incerto,
Causando ao homem a inutilidade!
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Aqui se ver o espírito ecológico do Poeta, aquele que ensinou o amor, o cuidado e a Razão em preservar a vários ecologistas inclusive Chico Mendes. Só que a linguagem metafísica em que se expressava, dificultava o entendimento daqueles que lutavam e militavam na Ecologia Amazônica até hoje.
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