DESENCONTROS -
13/11/2000
Nazareno Lima
Desencontrado
pelos desencontros,
Cujas
afrontas, me subjugaram,
Tantas
manias me manipularam
E
desapontaram os meus desafrontos!
Tantos
enganos me desenganaram
E
me derrotaram em todos confrontos,
As
utopias são meus grandes pontos
Destes
meus contos que eles não contaram!
O
desespero me desesperou.
O
preconceito me preconizou.
Nesta
passagem de passos perdidos ...
Mas
a vitória nestes sofrimentos,
Há
de chegar-me em breves momentos,
Para
que eu fuja do rol dos vencidos!
·
II –
O
meu exemplo que seja seguido,
Pôr
quem tem lido minhas elegias:
Tanta
energia e ideias frias,
É
a supremacia de um perseguido!
Estes
meus dias que sejam vividos,
Pelo
atrevido que nas minhas vias,
Despercebido,
trilhar sem manias
E
de alegrias faz o mal servido!
Estes
poemas de 2000 lamentos,
Faz
eu amar os meus sofrimentos,
Na
mais Narcisa das ansiedades ...
E
o legado que então me ler,
Tome
a minha cruz, depois que eu morrer
Para
que eu mesmo não vire saudades !!!
- III –
Tenho
certeza do que vou falar
E
é real o que vou dizer:
Se
não fosse esse meu sofrer,
Eu
não teria como poetizar!
A
razão real do meu conhecer
E
a força estridente do meu gritar,
É
a reação a quem quer me explorar,
Quando
faço a vingança ao escrever!
Fazendo
assim um introspectamento,
Eu
sobrevivo deste sofrimento.
Que
é um parasita que me alimenta...
Tal
como Hitler viveu da impotência
E
John Locke, da experiência,
Eu
uso isso tudo como ferramenta!!!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* O poeta fala como um cientista defendendo
a um explorado e injustiçado e nesse caso os
seringueiros acreanos que foi o povo mais
injustiçado em toda a Amazônia em todos os
tempos.
Nenhum comentário:
Postar um comentário