MINHA CONTA - 26/04/2001
Nazareno Lima
Meu
Deus! Devo dever uma grande conta,
Tão absurda,
tal a do Brasil:
Para
sofrer esses problemas mil
E
carregar essa enorme afronta!
Horas
até, sinto a cabeça tonta,
Quando
observo o universo anil:
Quero
deixar a profissão servil
Porém,
a dúvida a tudo desmonta!
A
vida toda lutei pra valer ...
Para
que um dia viesse a vencer,
Para
não me ser precoce a velhice ...
Mas,
essas lutas foram inutilmente,
Resta-me
ser hoje um devedor eloquente
E
emergente da esquizofrenice!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* Aqui, o poeta expressando-se como
um ex seringueiro que habita a cidade,
pensa numa dificuldade imensa ao
entrar na terceira idade, uma vez que
a vida urbana não lhe garante uma
aposentadoria digna de viver.
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