quinta-feira, 23 de março de 2017

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 1991

05 DE SETEMBRO DE 91
                       Nazareno Lima

Mãe! Ó Mãe minha! Não morras Agora:
Faça forças para continuar a viver!
Tu não sentirás o  quanto vou sofrer,
Se eu souber que te chegou a hora!!!

Mãe, após o esforço virá a melhora
E dessa forma então, tu poderás vencer:
Tu sabes que um dia também vai morrer,
O maldito homem que hoje te explora!


Tu inda podes livrar-se desta virose:
Quem matou mais que a tuberculose
E hoje sua grande força inesiste!

Eu não quero é que tu se deixes matar:
Até a última hora terás que lutar
E a luta no tempo ganha quem resiste!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* Neste poema o poeta simboliza um
seringueiro pensando no fim da Floresta
a qual ele chama de Mãe. Na verdade a
Floresta do Acre foi considerada por
 muitos cientistas e historiadores como
sendo uma mãe dos seringueiros acreanos.
É bom lembrar que o dia 5 de setembro
é o dia da Amazônia.

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