TRISTEZAS – II - 25/11/2009
Nazareno Lima
- I –
Ó tristeza! – Cruz do meu calvário:
Diminua a intensidade sua...
Não seja tal qual a Dona da Rua
Que destruiu meu imaginário!
Tristeza – Iluminação do meu cenário:
A dinâmica que me conceitua...
Hoje pelo menos não côngrua
Neste pobre dia do meu aniversário!
Tristeza – herança da sociedade
Que o Seringueiro trouxe à cidade
Porque não havia onde a deixar...
E assim diante desta conjuntura,
Não tendo como combater esta cultura
A minha única saída foi te amar!
- II –
Tomado em fim de angústia intensa...
Nesta diferença que me conceitua...
Eu queria ser falso como é a Lua;
Assim nas lutas, talvez ninguém me vença!
O paradigma que sobre mim atua,
Herdado da injustiça intensa,
Criou a sociedade que não pensa
E um exemplo disso é a Dona da Rua!
E assim penso... E penso, antes de pensar
E quem não pensa, jamais vai me aceitar...
E vivo entre o vazio e o infinito...
E foi talvez neste infernal ditame
Que adquiri esta vivência infame
Vivendo o passado, num presente estrito!
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