domingo, 21 de maio de 2017

POESIAS ACREANAS - Nazareno Lima - 2014



ROTINA - abril de 2014
                         Nazareno Lima
Mas essa luta, tal uma diversão,
De supetão, desconexou-me:
Não sei ainda se Deus perdoou-me,
Mais vou pedir de todo o coração!

Ainda luto e lutarei enfim,
Neste motim de tantas ofensas...
Fé e Moral foram tão propensas
E todas as crenças se negaram a mim!

Mas minha luta continua forte,
E a cada dia muito mais ainda:
Se perguntarem quando a luta finda,
Talvez nem mesmo quando vir a morte!

Esta é a luta da pessoa humana,
Que a cada ser, uma lhe pertence:
O seu sucesso é quando a luta vence
Transpondo assim a confusão mundana!  
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* O poeta se expressa na ideia de um
seringueiro e demonstra o quanto a
descriminação atingiu essa classe de
trabalhadores da Amazônia brasileira.

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