MAIOS - II - 11-05-2015
- IX -
Nazareno Lima
Sonhei morando na
mata,
Comprazendo o
animismo,
Vivendo do
extrativismo
Naquela função
ingrata!
Sem pensar no
ecologismo,
Caçando e fazendo à
cata,
Tendo a medida por
lata
E avesso ao
Capitalismo!
Nos cerrados... nas
restingas,
Vivendo à cortar
seringas
Para reter os meus
traços...
Em 90, como eu
disse:
Talvez minha alma
triste
Ainda está nesses
espaços!
¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨
* O poeta se expressa com o
sentimento de um seringueiro
há muito tempo morando na cidade
e mesmo com um pensamento científico,
ainda não esqueceu a Floresta.
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