terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

A N O I T E - 31-05-2000

Nazareno Lima

- II –
Porque será que eu amo tanto a noite,
Seja ela alegre, seja ela triste?
Talvez pôr que somente ela assiste,
Aos meus momentos de tenção... de açoite!

Ainda que minha mente se afoite
E para o rol dos sonhos, se aliste;
Quererá resistir porém, não resiste
E velará a insônia sem qualquer amoite!

A madrugada silenciosa e fria,
Ouve melancolicamente minha agonia,
Já que não a ouve a humanidade ...

E assim, noites e noites me aclaram
E eu pensando nos que me desprezaram;
Vou denunciando a infelicidade!

****************************

Nenhum comentário:

Postar um comentário