domingo, 28 de fevereiro de 2016

A SOMBRA - 18/01/2014

        
                                Nazareno Lima

Como uma Sombra eu te conhecia,
Não percebia e nem podia crer
Que um certo dia, sem eu perceber,
Me dominasse, por Telepatia!

Meu ser inerme não se defendia,
Só atraía um vil padecer:
Meu magro corpo a se estremecer,
Convalescia da Hipotermia!

Mas essa Sombra que fingia Mau,
Criava um efeito colateral,
Preparando as minhas idoneidades ...

Amando enfim a essa Sombra-mulher,
Ganhei forças, coragem, paz e fé
E a mais completa das felicidades!
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