Nazareno Lima
Lembrando das curvas que me guiavam
Por grandes sombras e alguns clarões...
Por centenárias árvores que estavam
Sobre planícies... várzeas e depressões!
Elas plantadas ali... me observavam...
Sem maldades, ódios ou repressões ...
A rapidez com que os meus pés andavam,
Para satisfazer as explorações!
E aqueles riscos que eu ia fazendo ...
E aquele látex branco escorrendo ...
Sem a paisagem ter tempos de olhar ...
Hoje distante por anos à fio,
Nada mais resta daquele sombrio ...
Só a terra que o sol vive hoje a queimar!
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